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EVIDÊNCIAS

Mais uma vitória, mais um jogo para testes e algumas certezas. Para o bem e para o mal.

Seleção Feminina de Futebol Debinha Geyse Gio Queiroz Adriana Kerolin Bia Zaneratto
Foto: Thais Magalhães - CBF

O Brasil venceu a Venezuela em seu terceiro jogo da fase de grupos da Copa América e com a vitória, garantiu a sua vaga na semifinal. Pia continua fazendo testes na busca de um time com mais intensidade e rapidez. Hoje claramente no primeiro tempo a sua ideia não deu certo. O Brasil jogou com uma linha de quatro jogadoras no meio campo que pouco se movimentou e isso dificultou a conexão com as laterais e com as duas jogadoras de ataque na maioria das vezes. Em uma das raras exceções o ponto forte desta equipe – a jogada pelas pontas – saiu e o Brasil abriu o placar com Bia Zaneratto.


As substituições e a mudança no sistema de jogo para o segundo tempo deram mais mobilidade para a seleção. Ao sair da linha de quatro jogadoras no meio a seleção conseguiu ocupar melhor o meio campo e acomodou de uma maneira muito mais equilibrada as jogadoras de ataque, puxando Debinha para a esquerda e colocando Gabi Portilho na direita. Isso fez com que as triangulações pelos lados acontecessem com muito mais naturalidade e deixou as jogadoras mais próximas uma das outras e deu muito mais agressividade a equipe que com isso chegou à goleada com naturalidade.

Debinha no 1º tempo, mais centralizada. No 2º tempo caindo pelo lado esquerdo. Opta/CONMEBOL

A melhora evidenciou que o esquema com três atacantes, com elas recompondo o meio nas ações defensivas e com um bom entendimento com as laterais para fazerem a diagonal para dentro quando elas ocuparem a linha de fundo é bem melhor do que a formação com duas linhas de quatro, que deixa a seleção com pouquíssima mobilidade e que pode ser facilmente marcada.


Hoje também ficou destacado a qualidade de Angelina, que subiu mais ao ataque no primeiro tempo e no segundo recuou um pouco mais, deixando a parte ofensiva na responsabilidade de Duda, que se entendeu muito bem com o trio de ataque.

Angelina no 1º tempo, mais avançada. No 2º tempo recuou e mandou no meio-campo. Opta/CONMEBOL

Para os próximos jogos, seria muito bom ver o esquema que deu certo mais vezes. Está mais do que na hora deste grupo ter um padrão de jogo e este foi o objetivo desde o início da Copa América. Estamos numa corrida contra o tempo e a cada partida que passa ficamos mais atrasados.


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