Na reta final, o Campeonato Paulista de Futebol Feminino vai ganhar um reforço de peso. É a mesa redonda “Artilheiras”, uma produção LiveSports que será transmitida, ao vivo, no canal @GoalBrasil, no YouTube, logo após todas as partidas. Para essa missão, foram escaladas quatro jornalistas na modalidade: Gabriela Bazília (LiveSports), Luiza Boareto, Laura Luzzi e Jay Oliveira (Rozzeira). A estreia está marcada para essa quarta-feira, 7 de dezembro, depois da semifinal entre São Paulo e Palmeiras, às 23h30.
“Sempre se fala muito na mulher assumir o protagonista nas escolhas, na ação, no futuro. O que queremos é materializar isso. Dar voz à mulher, mostrar o que podem fazer num mundo naturalmente e infelizmente tão machista. A mulher não é um apêndice, ela tem de ser a razão de uma escolha, de um programa. A LiveSports acredita demais nisso, por isso estamos com as Artilheiras”, afirma João Palomino, CEO da LiveSports.
De 1941 ao fim de 1979, as mulheres foram proibidas de jogar futebol, após um decreto do Governo de Getúlio Vargas que considerava o esporte “impróprio” para elas. A modalidade só foi legalizada no Brasil em 1983. E demorou muito, 30 anos, para ser realizado o 1º Campeonato Brasileiro.
Com a competição nacional, a audiência veio. Segundo dados do Ibope, entre 2014 e 2021, houve aumento de pelo menos 30% no tempo médio consumido do futebol por mulheres. E um salto de 51% no tempo médio consumido nos jogos femininos pela população em geral.
A Copa do Mundo de Futebol Feminino na França, realizada em 2019, comprovou essa tendência, ao registrar audiência recorde de 993 milhões de telespectadores na TV e 482 milhões pelas plataformas digitais, de acordo com dados da consultoria Deloitte. A audiência média global, de 17,3 milhões de telespectadores por partida, representou mais do que o dobro da Copa do Mundo do Canadá (2015), que registrou 8,4 milhões de telespectadores por jogo.
A Copa do Mundo da modalidade começou em 1991, e mesmo com craques absolutas como Marta e Formiga, o Brasil ainda não conseguiu sua primeira estrela, e tem boas chances de vitória em 2023, quando será realizada a Copa na Austrália e Nova Zelândia. A seleção dos Estados Unidos é a maior vencedora, com quatro títulos (1991, 1999, 2015 e 2019), seguida da Alemanha (2003 e 2007). Japão (2011) e Noruega (1995) têm um título cada. A Seleção Brasileira foi vice-campeã em 2007 e terceira colocada em 1999.
Nessa primeira temporada, “Artilheiras” terá seis programas, de uma hora, nos dias 7, 8, 11, 12, 15 e 21 de dezembro, que serão transmitidos direto dos estúdios da LiveSports. Sempre, logo após as partidas, cobrindo as semifinais e a grande final. A novidade tem apoio da One Big Media e do DAZN.
“O Artilheiras é o primeiro passo para construirmos uma vertical de futebol feminino na LiveSports, como já tem no automobilismo. Temos ao nosso lado, quando o assunto é motor, os principais formadores de opinião do País, trazendo a maior e mais completa cobertura de automobilismo. O futebol feminino no Brasil já é uma realidade, os clubes cada vez investem mais, o interesse do público só aumenta e ano que vem tem Copa do Mundo da modalidade, quando temos certeza de que será a explosão de vez do esporte”, finaliza Palomino.
Serviço:
Canal @GoalBrasil: https://www.youtube.com/@GoalBrasil
Sobre a LiveSports
Media tech de produção de conteúdo audiovisual e serviço live streaming para eventos esportivos, encontros corporativos e shows. Responsável por toda a cadeia de produção do streaming, da captação no local do evento, passando por bilhetagem e segurança de dados, até a entrega para os fãs do esporte em aplicativo próprio. A empresa foi criada em setembro de 2020 por João Palomino, ex-VP de Conteúdo e Produção da ESPN, e Nilson Fujisawa, CEO da Lineup, uma das principais fornecedoras de equipamentos e soluções do mercado televisivo.
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